30 de junho de 2013

Inspire-se: Encantos da ruiva!



Olá dreamers,
Venho compartilhar com vocês minha paixão por cabelos ruivos. Pessoas ruivas são mais fofas ou é impressão minha? 
A ruivinha do dia é a linda/fofa Marina Ruy Barbosa, que está arrasando na novela “Amor à Vida” vivendo o drama na personagem Nicole, e para quem não sabe, hoje também é  seu aniversário. E para não deixar a data passar em branco, ela será nossa inspiração do dia.






Com seus modelitos que impressionam a todos nos eventos que comparece, Marina Ruy Barbosa dita tendência como a ícone das ruivas do poder. Segue abaixo sua produção de deve ser inspiração para quem também não gosta de passar despercebida.


Maquiagem:






Look:






Espero que tenham gostado, meninas! Segue um breve tutorial como auxilio para quem gostou da maquiagem mais basiquinha e não aprendeu a fazer. Ou se você gostou da cor do cabelo e não sabe como conseguir esse tom, confere a dica que a Ana Paula deu no blog.





xoxo

22 de junho de 2013

Decoração contagiante.







Olá meninas!
Quando decidimos decorar nosso ambiente, seja ele de trabalho ou o nosso lar, logo imaginamos quais os moveis e acessórios iremos colocar para deixar o ambiente confortável e inovador. Mas dificilmente lembramos da flor, mas afinal, que mulher resista a um buquê de flores. 
Quando recebemos, colocamos em um jarro e escolhemos o melhor lugar da casa para ser agraciado com esse encanto.
As flores, nem todas natural (para quem é alérgico), estão sendo usadas na decoração, trazendo sofisticação e romantismo para o ambiente, alem de fazer bem aos olhos e deixar nosso lar com um charme feminino.  
Seus benefícios vão além do visual, as flores deixam o ambiente úmido o que é benéfico para a pele e respiração; deixam o local arejado devido a fotossíntese; entre outros benefícios, não há porque manter esse presentinhos dos deuses fora de casa.
Segue algumas imagens como dica. 


























Gostou? Veja essa decoração com velas e flores, para aquele jantar especial ou para enfeitar a sala. Espero que tenham gostado e que essas imagens possam incentivar e te dar novas idéias para usar em sua casa.



















Denise Meneghello




xoxo

20 de junho de 2013

Séries: Vikings





   


A série relata o dia a dia, as aventuras da vida dos guerreiros, exploradores e comerciantes vikings. A trama tem como protagonista o jovem guerreiro e agricultor Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) que insaciado com sua vida, anceia dominar e encontrar riquezas em terras ainda desconhecidas/proibidas a seu povo. Casado com  Lagertha (Katheryn Winnick), uma guerreira que fabrica escudos, com quem tem dois filhos.



                                  
De tempos em tempos, grupos de guerreiros são lançados ao mar para buscar riquezas e pescado ao leste, mais sua ambição aumenta ao passo que ouve histórias de terras desconhecidas, visionário e sonhando não teme em arriscar. Junto a amigos planeja descobrir as tais terras promissoras ao oeste, sua atitude o coloca em desacordo com o chefe local Earl Haraldson (Gabriel Byrne), que não o impede. 




Suas ações passam a ficar conhecidas na aldeia, seu sonhos o levam a se tornar uma figura importante, o que provoca o desagrado e a inveja de seu irmão Rollo (Clive Standen), um homem brutal que não aceita o respeito e poder conquistado pelo irmão. Ragnar com a ajuda de seu melhor amigo Floki (Gustaf Skarsgard), homem que constrói barcos, leva sua tripulação ao mar e como o esperado, suas expectativas foram concretizadas, mas lado a lado com as riquezas estão as aventuras que teram que enfrentar.



Mas apesar de toda a guerra vivida por esse povo, Vikings é uma ficção com pesquisa histórica que valoriza a família e de fraternidade, exemplificado pelo amor e lealdade entre Ragnar e Lagertha. Encanta com seu cenário e faz viajar com suas lindas paisagens, gravadas na Irlanda. 





  • Título Original: Vikings
  • País de Origem: Canada
  • Duração: 60 Minutos
  • Ano de Lançamento: 2013
  • Capítulos:  09
  • Dublado - Assista online




18 de junho de 2013

• Quem não reagiu está vivo.

"A ignorância de quem não consegue associar os protestos em SP 
a séculos de agressões à vida pública é tão violenta 
quanto as balas e as bombas de gás lacrimogêneo"


Daqui a alguns anos, quando a história dos confrontos entre a população e a Polícia Militar de São Paulo for contada, poucos vão dizer que “tudo começou” com uma reação (proporcional ou não) ao reajuste das tarifas de ônibus na maior cidade do País. Da mesma forma como a Primavera Árabe não é lembrada hoje como um movimento de comerciantes em solidariedade a Tarek bin Tayeb Bouazizi, o vendedor de verduras que, cansado de ser subornado e agredido por fiscais de impostos do governo, se imolou em dezembro de 2010 e deu início à revolta que derrubou o ditador da Tunísia e se espalhou pelo Egito, Líbia e Síria, os protestos em São Paulo não podem, não devem nem serão reduzidos a um conflito provocado por “baderneiros que aviltaram o Estado democrático de Direito e causaram transtorno ao trânsito da metrópole”. Isso apesar dos esforços de editorialistas, apresentadores de tevê e usuários de redes sociais (não necessariamente de transporte público) para resumir o conflito como um episódio raso passível, como quase tudo, de ser narrado em 140 caracteres.
A redução, típica de uma cultura que nomeia vilões e mocinhos até em jogos de futebol, escancarou ignorâncias ancestrais que agride olhos, bocas, narinas e orelhas mais violentamente do que as bombas de gás lacrimogêneo espalhadas pela capital. O festival de bobagens, reduções e elogios à truculência produzidas do episódio é só a vitrine de um período estranho.
Quem aprendeu a procurar os comos, ondes e porquês das coisas sabe que o estopim das manifestações vale mais do que vinte centavos. Tem origem na história recente e só quem é incapaz de ligar os pontos e identificar a sincronia de eventos complexos pode reproduzir, em discursos ou bombas de gás, o argumento de que 20 centavos não valem uma bandeira.


O movimento que aglutinou a revolta está ligado à demanda do transporte público coletivo. Ponto. Mas a revolta tem origem diversa. Uniu quem está cansado de ser empurrado em ônibus e metrô. De ser tratado como cavalo para seguir a rotina. De tomar cotovelada para subir degrau. De pagar cada vez mais por cada vez menos. De se segurar nas alças do ônibus ou vagão para não se arrebentar na primeira esquina. Mas uniu também quem está cansado de ser tratado como inimigo por um Estado constituído, por lei, a partir do princípio da justiça, da igualdade e da liberdade de ir, vir e se manifestar. E está cansado de não se sentir protegido nem representado. Que cansou de fingir viver em uma democracia plena por apertar alguns números (quase aleatoriamente) em uma urna eletrônica a cada dois anos.
Para funcionar de fato, uma democracia deve ser fundada em instituições sólidas, transparentes, capazes de dialogar e prestar contas. Tudo isso ainda é ralo e raro por aqui. Tanto a Justiça como a cúpula do Legislativo e Executivo – quem define, afinal, as políticas públicas de segurança e transporte – é composta por quem toma decisão se gabando de se lixar a quem contesta, a quem pergunta, a quem, num átimo de infelicidade civil, resolve se questionar sobre a vigência das normas. Normas que, inconscientemente, te pedem para sentar, calar, obedecer, bater palma e participar da vida pública somente a cada dois anos, para eleger um novo poste cercado por decisões arbitrárias, e não consultadas, por todos os lados.

Quando um grupo sai às ruas dizendo “queremos algo mais que isso”, não são 20 centavos que estão em jogo. Os métodos podem ser questionados: os exageros, quando pontuais, podem ser execrados, investigados e punidos. Se a polícia tivesse interesse em evitar a depredação de patrimônio ou garantir o trânsito nas vias arteriais da cidade, acompanharia a manifestação, identificaria os exageros e responderia de acordo com a lei. Seria uma carga de inteligência a uma polícia estruturada para obedecer e fazer com que se obedeça. Mas quem, em tese, deveria colocar ordem ao caos foi treinado para baixar a cabeça ao superior e tratar o cidadão, abaixo dele, como inimigo. Protege o patrimônio estourando os olhos de quem está protestando ou voltando do trabalho. Responde aos exageros com exagero – mas um exagero militarizado, armado e covarde de seus superiores sentados sobre o dito monopólio legítimo da violência.
O resultado está aí: incapazes de identificar eventuais criminosos em um grupo de demanda específica, rasga-se anos de blablabla sobre garantia de direitos individuais e serviços à população distribuindo borrachas e bombas ao léu. A prisão do jornalista Piero Locatelli e a agressão aos cidadãos e profissionais de alguma forma envolvidos nos protestos é simbólica em vários sentidos. Todos foram punidos por terem questionado, ou se aproximado de quem questionou, o porquê das decisões – a princípio tomadas para protegê-los. No vídeo gravado pela equipe de CartaCapital, Locatelli pergunta insistentemente por que está sendo preso e onde a lei, que vale para ele tanto quanto para os soldados em serviço, explicita a proibição de vinagre na mochila – o vinagre, como se sabe, minimiza os efeitos do gás lacrimogêneo. Se procurava respostas, procurou no lugar errado: a tropa da PM não foi feita para responder nem perguntar; foi feita para a guerra. Em tempos de paz, sobrou para todo mundo.
Se a cúpula da Segurança Pública de São Paulo tucana, com a vexatória posição de barricada da prefeitura petista, imaginava que a cidade teria paz a partir de bombas e cassetetes, a estratégia falhou feio. Quem na semana passada fez pouco caso para quem está cansado de ser maltratado em ônibus e metrôs (nas vias públicas, enfim), agora viu que o problema é também dele.

Quem preferiu colocar para trabalhar dois, não mais que dois neurônios, em meio ao episódio, percebeu que a crise teve agora um estopim, mas estava adormecida há anos. Puxe o caso Alston pela memória e pergunte o quanto os desvios investigados na Europa e silenciados por aqui renderiam em quilômetros de linha viária em uma cidade de linhas enxutas.
Memorize os casos de atropelamento, de agressão no trânsito, de incentivos e vistas grossas à sua individualidade a custa de espaço e quatro rodas.
Recorde-se das mudanças de traçado para a Copa conforme as cartas privadas colocadas à mesa (alguém se lembra do monotrilho que ligaria o aeroporto de Congonhas ao Morumbi?).
Mas lembre-se também do caso Aref e dos esquemas milionários para liberar empreendimentos tampouco milionários em uma cidade saturada.
Capte na memória quantas armas foram apontadas no seu rosto em assalto sem que houvesse qualquer viatura por perto fora dos limites dos Jardins.
Indague-se sobre as carteiradas. Sobre as certidões pra nascer e as concessões pra sorrir de que fala a música de Chico Buarque.
Releia as reportagens sobre traficantes que colocam ordem na periferia, uma ordem compartilhada por milícias que dizem garantir sua segurança sentadas em um pacto de não-agressão com o crime alimentado pelos mesmos bairros chiques.
Ou sobre o aumento do número de homicídios e latrocínio, das execuções sumárias registradas sob o lema “quem não reagiu está vivo”, sobre sistemas prisionais abarrotados de negros e pobres que cometeram os mesmos crimes (muitos de penas já cumpridas) de brancos e ricos (mas presos, como diz a música, são quase todos pretos, ou quase pretos, ou brancos quase pretos de tão pobres).
Lembre-se do funil social que faz o shopping feito para a sua família – o mesmo autorizado a expandir as suas obras por vias escusas – parecer, aos sábados, reunir a população da Suécia num país de brancos, negros e mestiços.
Se você é incapaz de ligar os pontos, não há o que fazer se não lamentar: você, como o soldado que não sabe dizer a relação entre o vinagre e a violência, foi treinado apenas para ver a realidade em partes não-conectadas. É o que se chama de alienação.

Mas se você é capaz de caminhar só um pouco mais fundo, não vai precisar de muito esforço para saber por que estão todos cansados, por que os agora muitos estão gritando e por que é preciso matar agora (com bombas de gás e de desonestidade intelectual) um movimento até então pouco conhecido que tomou forma há menos de uma semana.
Se um grupo relativamente pequeno conseguiu se organizar e mostrar tanto sobre tantos pontos até ontem desconexos, o que fariam os cidadãos tratados todos os dias aos pontapés se resolvessem sair às ruas para questionar o estado das coisas e a fragilidades dos seus direitos? As centenas que viraram milhares se tornariam milhões. No país das soluções negociadas, da troca de bastão que muda tudo para tudo permanecer como está (da monarquia para a república, da ditadura para a democracia, do escravismo formal para a escravidão não decretada, da lei formal para alguns para a lei para todos que só funciona para alguns), não sobraria um engravatado para contar a História, esta sim alavancada com H maiúsculo.
Créditos:  @CartaCapital